09 Mar 2019 00:29
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<h1>Nova Estratégia Pra Vacina Contra O Câncer é Testada Com Sucesso</h1>
<p>Ao combinar diferentes linhagens de células tumorais geneticamente modificadas, cientistas de Campinas (SP) conseguiram resultados promissores no tratamento de tumores em camundongos. O propósito da pesquisa, apoiada pela FAPESP, é fazer uma vacina qualificado de estimular o sistema imune a combater o câncer. O trabalho tem sido conduzido no LNBio (Laboratório Nacional de Biociências), do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Utensílios), ao longo do doutorado de Andrea Johanna Manrique Rincón, ante a coordenação de Marcio Chaim Bajgelman. “Testamos várias combinações de linhagens tumorais geneticamente modificadas e várias foram capazes de impedir inteiramente o tumor de desenvolver-se.</p>
<p> Mestrado Em Portugal: Primeiras Impressões sugerem que a resposta antitumoral induzida pelo tratamento é duradoura, o que seria divertido pela prevenção de recidivas”, argumentou Bajgelman à Agência FAPESP. ] são injetadas na veia da cauda. O tumor se instala no pulmão e causa a morte do animal em cerca de vinte e oito dias. Bem que a GVAX tenha mostrado resultados animadores em roedores, não foi percebido o mesmo funcionamento nos ensaios com humanos. A citocina GM-CSF utilizada na GVAX é considerada um imunomodulador, pois estimula a proliferação e a maturação de tipos diferentes de células de defesa.</p>
<p>Em seu laboratório no LNBio, Bajgelman construiu algumas duas linhagens de melanoma capazes de secretar substâncias imunomoduladoras, como o ligante de 4-1BB e o ligante de OX40L. As alterações genéticas foram feitas com auxílio de vírus recombinantes, que infectam as células tumorais e levam para seu interior o gene que codifica o imunomodulador. Depois de determinadas, as linhagens modificadas foram expostas à radiação. “Quando irradiamos as células tumorais modificadas elas perdem a capacidade de gerar tumor, contudo ainda servem pra estimular o sistema imune”, explicou.</p>
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<p>A ideia, com o tratamento, é fazer com que os linfócitos T — células de defesa que coordenam a resposta antitumoral — passem a olhar as células cancerosas como adversários a serem combatidos. Numa situação fisiológica, as células Treg têm a importante atividade de carregar equilíbrio ao sistema imune, pra que tecidos do corpo humano não sejam atacados desnecessariamente.</p>
<p>Entretanto, em portadores de câncer, argumentou Bajgelman, elas são capazes de auxiliar a socorrer o tumor. “Os ligantes 4-1BB e OX40L são capazes de interagir com receptores existentes na superfície da célula T fazendo com que tua ativação Especialista Explica Diferenças Entre Cursos De Pós . Nossa estratégia foi gerar vacinas que secretam estes ligantes e combinar com a GVAX, que secreta GM-CSF”, falou Bajgelman. A combinação, explicou o pesquisador, permite estimular duas etapas do tempo imunológico antitumoral: ativa a célula dendrítica, que é responsável por “apresentar” ao linfócito T os antígenos do tumor, e coestimula as células T, impedindo que assumam o fenótipo imunossupressor. Diferentes combinações das três linhagens tumorais modificadas foram testadas no LNBio, em experimentos com camundongos.</p>
<p>Tumores foram induzidos por intervenção de injeções subcutâneas de células de melanoma pela lateral do organismo. “Cerca de dois dias após encorajar o tumor iniciamos o tratamento com as vacinas. Foram três doses, com intervalos de 2 dias cada”, mostrou o pesquisador. ]. Em um segundo ensaio, testamos combinações de duas linhagens e o tumor cresceu bem menos do que com a monoterapia. Em alguns casos, o tumor foi completamente suprimido”, contou Bajgelman. Imediatamente a combinação das três linhagens modificadas combinadas em um único tratamento apresentou bom repercussão em ensaios in vitro, mas não teve o desempenho esperado nos testes com animais. “Já haviam sido descritos na literatura científica ensaios com estes imunomoduladores feitos de forma isolada.</p>
<p>Nós testamos, na primeira vez, as diferentes combinações de linhagens imunomodulatórias”, alegou o pesquisador. “Os animais que não construíram tumor no primeiro protocolo também não criaram neste segundo desafio. Parece que o corpo construiu uma memória imunológica e foi apto de suprimir as células assim sendo que foram injetadas. Os roedores foram acompanhados por mais de um ano e não manifestaram a doença”, alegou Bajgelman. Na avaliação do cientista, esse tipo de estratégia poderia ser usado em sinergia com outros tratamentos, como a remoção cirúrgica do tumor e a quimioterapia. “Não é diferente sobrarem algumas células tumorais Por Que Projeto Pescar? do tratamento tradicional. Os resultados dos testes com camundongos foram divulgados em postagem publicado na revista Frontiers of Immunology. O grupo do LNBio pretende de imediato gerar linhagens tumorais modificadas a partir de células humanas e dar início os primeiros ensaios in vitro. “Para isso estamos gerando os vírus recombinantes com genes humanos. A ideia é utilizar os mesmos imunomoduladores testados em camundongos”, mostrou Bajgelman.</p>